Gleison Elias

     No mundo contemporâneo, seria bastante estranho um escritor comum aprender como se faz uma caneta, ao passo que também seria no mínimo interessante -- no entanto, é desnecessário. Seria também estranho que um marceneiro não aprendesse a manusear uma motosserra -- tão como seria estranho aprender a criar uma. Há aprendizagens que são, sem dúvida alguma, desnecessárias. Nesse mundo contemporâneo nos deparamos com a engenharia, que sim deve se atentar a como construir as coisas, as ferramentas, e tudo mais. Por outro lado, essa mesma engenharia não precisa se atentar a como usar melhor cada ferramenta, pois não é ela que usa em seu cotidiano. Para isso, as Universidades devem estimular algo essencial: Diálogo. O diálogo talvez seja a tecnologia mais antiga de nossa sociedade e a mais ignorada.      Aonde quero chegar? Na educação matemática. Enquanto outras ciências abrem os braços para as novas tecnologias, a matemática persiste em seu conservadorismo com desculpas sem cabimen

     Esse artigo está em inglês, extraído do site Aeon. Você pode conferir uma tradução livre, do Google, nesse link: bit.ly/2RAXPCE      Para a maioria das pessoas hoje, o socialismo está associado a uma visão de mundo secular ou ateísta. Desde a Revolução de Outubro de 1917, a maioria dos regimes socialistas baseou-se nas doutrinas marxistas e tomou claras posições anti-religiosas. De outra perspectiva, no entanto, o socialismo secular ou anti-religioso é excepcional, e o socialismo religioso é comum. A grande maioria dos antecessores socialistas de Karl Marx e Friedrich Engels era extremamente religiosa. Especialmente na França, os socialistas achavam a religião parte integrante de sua visão política.