F̶e̶l̶i̶z̶ Dia do T̶r̶a̶b̶a̶l̶h̶a̶d̶o̶r̶ Assalariado #Breves




Nesse dia do trabalhador, cabe refletir sobre o que significa essa data. Uma coisa intrigante no mundo atual, principalmente em nosso país, é a jornada de trabalho. O que parece muito hoje, foi motivo de uma luta dois séculos atrás.

Há 132 anos ocorria uma greve geral nos EUA para redução da jornada de trabalho para 8 horas. Naquela época não existia nem um tijolão Nokia. O trabalhador se comunicava com outro com muita dificuldade. Arquivo? Eram papeladas escritas a mão, ou em horas na máquina de escrever. Passou dois séculos, muita tecnologia foi criada para melhorar a vida dos trabalhadores. E a jornada continua de 8 horas. Estranho, não? É explícito que a classe trabalhadora não usufrui da tecnologia que ela mesma colaborou para produzir. Em vez da tecnologia ajudar quem a produziu, é usada contra quem produziu. Estamos trabalhando mais, nos estressando mais, mais ansiedade, mais problemas emocionais e físicos. E as pessoas acham normal, inclusive se alguém reclamar é "mimizento". Essa mesma jornada de 8 horas em nosso contexto histórico é um retrocesso. Somos escravos assalariados. O trabalho, nas classes menos favorecidas, não é uma função social prazerosa e voluntária, é uma violência legalizada. Ninguém quer trabalhar em condições escravistas, mas assim é imposto para ter o pão de cada dia... mas ninguém liga. Greve geral mal ocorre quando direitos são retirados, muito menos quando é para ter direitos melhores. Que a vida prossiga. Com todos fingindo que está tudo bem. Afinal, o trabalho dignifica o homem, é o que nos dizem.

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